quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

PARABÉNS, BRASIL!

Vida longa à Democracia, a grande vencedora na batalha pelo fim da CPMF!

Sim, ela foi a grande vencedora. O que estava em jogo não era 0,38% de qualquer coisa. Era 100% da democracia, era o equilíbrio entre poderes, era a decência no trato da coisa pública, era o respeito do executivo para com o parlamento, era o direito ao contraditório, era a força do "outro lado". E o "outro lado", somos nós, povo, nesta madrugada representados por parlamentares que elegemos.

Estive sem conexão a partir das 14:00h de ontem. Foi bom. Pude prestar muita atenção a tudo que aconteceu naquele Senado.

Vi um governo rastejante, desesperado, aos gritos, que, depois de tanta arrogância e de tanta prepotência, manda uma cartinha achando que o 'carisma' do reizinho dobraria a todos. Eu continuo perguntando: por que tanto desespero? O que havia por trás disso tudo? Amor aos pobres e oprimidos? Conta outra! Se amor tivesse, começaria cortando na própria carne.

Vi estrelas brilhando. E não eram as vermelhas!

Parabéns ao DEM como um todo, que mostrou a todos nós que oposição é possível e EXISTE SIM.Parabéns à Senadora Kátia Abreu, mulher brilhante, dedicada a seu trabalho, obstinada no que faz.
Parabéns ao Senador José Agripino que soube exercer seu papel de líder e dizer as palavras certas, na hora certa.
Parabéns ao Senador Mão Santa que, honrando sua palavra, esteve impecável na defesa do voto a favor da democracia.
Parabéns ao Senador Arthur Virgílio que compreendeu (antes tarde do que nunca!) que não era hora de salamaleques e de tapinhas nos ombros, e sim de luta e de mostrar ao governinho que há vida inteligente e combatente do outro lado.

Vi estrelas cadentes... quase se apagando.

Meus sinceros pêsames ao Senador Pedro Simon. A tentativa de entrar para a história, Senador, foi patética. O papel de moleque de recados do PT não lhe caiu bem.

Vi estrelas em curto circuito, à beira de um ataque de nervos!

Senadores do PT, aprendam: no grito, não levam mais. Poupem as vossas gargantas. Aprendam a não blefar. Há quem pague pra ver.