Sou mais uma mãe de uma filha com dengue.
E os canalhas discutindo de quem é o mosquito.
E os filhos da puta questionando um o que o outro não fez.
E os nojentos preocupados em montar dossiês tão ou mais nojentos que eles próprios.
E o povo morrendo em filas intermináveis de hospitais imundos.
E o inominável-mór subindo em palanque e tendo crises apopléticas de egocentrismo.
E a ex-guerrilheira debochando cinicamente da cara de cada um de nós.
E o povo, guiado como gado, antolhos financiados pelo bolsa esmola, aprovando esse desgoverno asqueroso.
A nós, mães de vítimas desse descaso, resta a fé em Deus.
Nossa Senhora há de proteger nossos filhos, alguns deles já com filhos para criar.
Em mim resta um nojo profundo, uma tristeza imensa em ver no que transformaram o Brasil.
Há poucos anos atrás, essa corja que hoje está no poder se referia a Serra como o ministro da dengue.
Seis anos no poder e o que fez aquele traste que está presidente? Nada além de acorbertar desmandos e roubos (no vocabulário deles, erros), proteger aloprados, envergonhar a qualquer brasileiro que tenha vergonha na cara.
Malditos sejam todos, todos eles.
Deus tenha piedade de nós.
sábado, 29 de março de 2008
Virei estatística nesse país ordinário.
Por Kika Albuquerque às 00:23
Assinar:
Comment Feed (RSS)
|